quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Devaneio da saudade inexistente

Olhem lá, aquela garota caduca!
Coitada de sua alma adúltera
Seus sonhos feitos de ilusão
Sua realidade, fruto da imaginação.
Olhem lá, que garota estranha!
Tem a razão nas entranhas
E os devaneios na mão
Os olhos na mente, a crença no coração

Olhem para ela, menina tagarela,
Agora de sonhos escuros
Coração de ferro, boca de espinhos
Vida de furtos.
Olhem pra ela, menina esquecida
Agora mulher inivisível
Corpo sem calor, mente sem dor
Vida incrível.

Onde ele está? Onde está você?
Onde ela está? Onde estou eu?
Agora que tudo se perdeu,
Tudo se encontrou, nesse tempo fluido
Nesse mundo efêmero, nesse amor de descuido.
Como posso acreditar? Se nada sinto, nada vejo.
Nada ouço, tudo esqueço.

Sua vida já não pertence mais a mim
Seus abraços já não procuram meu corpo
Seu beijo chegou ao seu fim
Nosso amor está morto.
E eu me perdi.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Manque d'espoir

E se eu já não souber mais?
E se eu esqueci de vencer?
Perdi meus sonhos nesse mundo lúcido
Meu coração sorriu; minha boca secou;
Meu amor escapuliu; minha mente chorou.
Perdi o brilho de meu mundo lúrido
Meu corpo sano perdeu-se, entregou-se à desilusão
Tudo foi-se embora, e não acredito nesses devaneios de razão
Me dêem meus sonhos de volta!
Quero voltar a viver minha ilusão.

Descubra-me.

Minha foto
Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões