O medo devora minhas entranhas
A dúvida corrói minha mente
Agora que o público está ciente
Do que passa em meu viver
Nua, diante do mundo
Ruborizo, frente à descoberta
Agora minh'alma desperta
Ao sorrir com este encontro mudo
Nua, despida pela coincidência
Sorrio, sem saber se devo
Agora anseio a vivência
Para matar este falso medo
O poeta nem sempre é o ser
A decepção tão mais provável
Que o improvável fato de nos amarmos
Em carne, não em saber
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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Descubra-me.
- Cora Rodrigues
- Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões
2 comentários:
Conhecer o mais íntimo primeiro é uma ousadia...
Mas eu gostei...
Cora, entendi!
Muito bom o poema, muito bem descrita a sensação.
Quem te conhece te entende.
O pouco que eu conheço, talvez tenha permitido esse entendimento.
Parabéns pelo poema, parabéns pelo seu momento.
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