quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Verdade de quem?

Assinarei um papel imaginário
Firmarei um acordo sanguinário
Com uma comum absurdidade:
A errônea e falsa verdade

Esta fora criada há tempos
Quando por incontáveis adventos
O homem dispôs-se a crer
Que sua mente era a fonte eterna do saber

E com essa precisa certeza
Uniram-se os homens de cada nação
Que com admirável braveza
Sacrificaram outras vidas por uma ilusória razão

E com esse conceito em comum
Surgiram determinadas divindades
Que por asco ao incomum
Isolaram-se em suas próprias realidades

Formaram-se então as classes sociais
O senhor feudal virou aristocrata
O proletário permaneceu em condições anais
E somos nós o fruto de uma raça sociopata

Mas como um certo sábio diria
Somos nós o futuro do mundo
Estriparemos então a tirania
Dilaceraremos esse passado imundo!

Esqueçamos portanto essa moral burguesa
Essa podridão hipócrita
Gerada pela porra da incerteza
De nossa Nação Incógnita

Vamos à luta, príncipes da mudança,
Subverter essas mentes fétidas!
Uivemos o canto da esperança,
Acabemos enfim com as verdades pérfidas!

Nenhum comentário:

Descubra-me.

Minha foto
Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões