quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Les plaintes du condamnè

Como queriam os erros meus
Sedar minha mente aflita
Embriagar os remorsos ateus
E emudecer minhas conquistas
Como queriam meus sonhos despertos
Desbravar minha realidade adormecida
Fazer desses urros incertos
A música da razão iludida
E frente à face do inimigo destemido
Queria meu corpo ceder à terra do passado
Enterrar-se num suspiro sucumbido
E retornar ao repouso furtado
E agora que de desilusões e misérias
Minha carne se alimenta
Como quer meu eu se esquecer!
Se perder
Se render à solidão mórbida dos suicidas,
Pois já não sou carne,
Sou lágrimas arrependidas

Nenhum comentário:

Descubra-me.

Minha foto
Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões