terça-feira, 28 de setembro de 2010

Renego o amor

São nessas horas de solidão forçada
E de desilusão contente
Que enxergo em mim uma alma aguada
Escorrendo pelo vício imprudente
Vício este pela já manjada tristeza
Pelo salgado das lágrimas de estimação
Pela busca da certeza
De que o buraco de meu coração
É preenchido pelo torpe tumor da crueza

Um comentário:

Vinícius Boff Flores disse...

Incrédulo com as tuas palavras,
Abismado com tua breve explicação.

Conseguiste dizer tudo o que se passa, também aqui nesse outro coração.

Perfeito.

Um bjo.

Descubra-me.

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões