quinta-feira, 11 de março de 2010

Íris

É sensação pura e bruta
É antropofágica selvageria,
É a ânsia de tudo engolir
É a necessidade libidinosa de viver,
É o prazer indecifrável de sorrir
É o grito calado da liberdade,
É o retrato carnal da realidade
É a lamúria dos amantes,
É o riso dos loucos errantes
É o pulso vibrante dos poetas
É o sangue das almas inquietas
É vida escondida,
É a humanindade revelada
É os desejos reprimidos,
É a verdade sufocada,
É transcedência dos sentidos,
É a busca encontrada
É o encontro marcado com a razão
É mundo entalhado em tinta,
É o amor, é a paixão
É todo o corpo que levita
É fascínio com o nada
É existência de um em todos
É permanência de todos em um
É ser a vida ressucitada
É ser comum
É ser você
Com a diferença de saber ver
Com a diferença de pintar o sofrer
Com a diferença de realmente viver

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões