sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Liberdade é o prato cheio na barriga do faminto

De dia o sol entrando no corpo em chamas, vermelhas lágrimas
Queimando o rosto que um dia fora todo
E hoje mal é nada
E os restos dos resquícios dos sorrisos que ninguém vê
Se perderam no mar que forçou a esquecer

Mergulhada na ebulição das noite nuas, dos meteoros e das falsas luas
Subiu na estrela que ninguém mais viu
E foi longe ao imprevisto, ao impossível ao irreprimível ser
Tornou-se a explosão dos astros, dos abraços esquecidos e dos amores fingidos
Tornou-se  pura e finalmente sua


Sumiu sem nada ver
Sem ter visto
Sem ser vista
Ninguém viu
Ela ser

Um comentário:

Victória Mantoan disse...

"Sumiu sem nada ver
Sem ter visto
Sem ser vista
Ninguém viu
Ela ser"

Mas ainda é tempo de ver e tem quem veja.

Descubra-me.

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões