domingo, 27 de setembro de 2009

As 130 primaveras

Se as flores, as rosas
Não fossem assim tão venenosas
Quem sabe não teria minha mente uma chance
De aceitar enfim qualquer romance

Se não levassem tantas primaveras
Para ter meu corpo junto ao seu
Quem sabe minhas lembranças não quedariam velhas
E eu ainda seria aquele "eu"

Se meus sonhos forem a esperança
De relevar então um mar
Quem sabe eu volte enfim à dança
E possa por último sanar

Quem sabe com teu corpo
Me volte a real poesia
Pois saiba que mesmo morto
É o amor minha única alegria

...

Um comentário:

Anônimo disse...

Cora, este está fantástico!

Descubra-me.

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões