segunda-feira, 21 de junho de 2010

Minhas veias embriagadas discursam melhor do que as palavras

Quando em sonhos almejo teu amor
Ainda que sabendo que nada guardas além de rancor
Imagino nossos corações se entregando
Não apenas em corpos mas em prantos

Vejo que meus suplícios não sabes perdoar
Ainda que queira eu a ti tudo entregar
Foges de mim como se fosses te devorar
E ris de minhas palavras a divagar

Ainda que sejam minhas palavras embriagadas
Deverias tu considerar minha cilada
Pois veja só, não te amo
Mas quero de ti tudo que não queres entregar
E entendo enfim a palavra amar
É querer
E cobiçar
Sem saber
Que te amar
É apenas não te ter
Para ti viver
Sem saber
Que querer é não poder

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões