terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Conclusões dispersas

Me sinto perdida,
Absorta nas incertezas da juventude
Afogada nas certezas inibidas
Pela rotineira falta de atitude

Me falta inspiração,
Nesse emaranhado de devaneios
Não consigo a mínima alucinação
Para acalmar meus contínuos anseios

Me sinto escusada,
Minha mente sonha com um futuro de saber
Vivendo fora do consenso
De que somos o que aparentamos ser

Me sinto exata,
Há tempos fugi dessa moda pacata
Ao descobrir que a razão não passa de uma ilusão
E que essa vida é só fruto de minha fértil imaginação...

Me sinto encontrada,
Meio à esse torto espírito
Entrei num transe lírico
Ao descobrir que a razão é uma cilada.

Me sinto assim,
Num vazio errôneo
De delírios sem fim
Nesse mundo antagônico.

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões