quarta-feira, 1 de abril de 2009

O falso

Do amor fizeram um vício
Com sagacidade o estriparam
Até não sobrar nem um indício
De que amar não é o que falam

Pois o amor que carrega um olhar
Nos prende à ilusória eternidade
Pois quando o natural é por todos se apaixonar
Nos culpamos por viver com naturalidade

O amor não é por unidade

Então quando me entregar por amar
À carne falecida e oca
As lágrimas que inundarão meu olhar
Serão de uma felicidade louca

Quando me entregar sem hesitar
Aos olhos que me seduzirem de verdade
Provarei ao mundo que ao me revoltar
Aprendi a viver da pura felicidade

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Sou fruto da nudez de meus instintos e da pureza de minhas paixões